"Trabalhei e trabalho muito no ramo têxtil. Fui presidente da Sociedade Rural do Paraná e fui Secretário da Agricultura. Mas atualmente o que mais gosto de fazer é estar na companhia da família e cozinhar . Viajei o mundo todo e sempre apreciei a gastronomia de cada cultura. Fui aprendendo e hoje sou um bom cozinheiro. Adoro receber meus amigos na Estância Brasnelore e preparar uma saborosa bacalhoada".
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Ele é o único homem entre as cinco irmãs. Natural da cidade de Itararé, na divisa dos estados de São Paulo e Paraná, passou boa parte da infância e adolescência mudando de cidade por conta da profissão do pai. "Ele era bancário e abria agências. Morei em Catanduva, Ourinhos,Itapeva e Sorocaba. Estudei mo Colégio Diocesano de Santa Cruz, em Castro em regime de internato, e fiz a faculdade de Odontologia em Ponta Grossa. Exerci a profissão durante dois anos",fiz curso de administração de empresas na G.V. em São Paulo, conta José Carlos Tibúrcio.
Mas o consultório acabou cedendo lugar para o ramo empresarial, quando Tibúrcio, em 1978, assumiu como diretor da Carambeí em Londrina. Indústria Têxtil, uma das maiores do país. A partir daí , José Carlos Tibúrcio teve uma expressiva trajetória profissional. Foi presidente da Sociedade Rural do Paraná, entre 1992 e 1996, presidente do Sindicato Patronal Industrial Têxtil, Secretário da Agricultura, coordenador do Fórum da Secretaria do Brasil. Durante sua gestão junto à Rural, teve uma relevante atuação. "Foi quando fizemos toda a parte industrial do Parque Ney Braga, a Pista Osmar Dias e Pista Roberto Requião, a Vila Rural, a Praça Paulo Pimentel, restaurantes, o Recinto José Garcia Molina,Recinto de show de Rodeios João Milanez e outras benfeitorias. Eu me envolvi completamente na Sociedade Rural do Paraná. Dei o melhor de mim. Foi uma gestão gratificante, de muito trabalho e com um belo resultado que pode ser conferido lá até hoje", comenta Tibúrcio.
Atualmente o empresário se dedica a Empresa Têxtil Carti. "Trabalhamos com fios diferenciados. Linho, viscose, seda, poliéster e algodão. São fios para malharia como para tecelagem e principalmente fios para decoração. Vendemos para o mercado interno e exportamos para a Argentina".
Casado com Elizabeth Paschoal Tibúrcio, desde 1976, eles têm quatro filhas: Tatiana, Maria Carolina, Alessandra e Daniele. "E muitos netos, a alegria da casa. Tem o André Gabriel, Bruno, Felipe, Luis Fernando, Gabriela, Giovana, Ana Júlia e o mais novinho, Caio, que nasceu em dezembro", comenta o avô orgulhoso.
Como hobbie, Tibúrcio cita apenas um: cozinhar. "Eu conheci 47 países. Em cada um desses, admirava a gastronomia, queria conhecer os temperos, condimentos, sabores. Adoro cozinhar, principalmente para os amigos que vão à nossa casa. E modéstia à parte faço bem cada prato. Desde a bacalhoada, como a comida árabe, camarão, lagosta e até a macarronada, que faço questão de preparar a massa como a minha avó fazia. Eu era menino e cilindrava a massa pra ela. Sempre gostei, sempre tive jeito", revela ele, que em 1984 esteve nas Filipinas onde precisou ficar retido num hotel por conta de um momento político daquele país. "Não saia e nem chegava avião. Não tinha o que fazer, então fui à cozinha do hotel ver o chef trabalhar, a preparar os peixes. Acabei ensinando a equipe da cozinha a preparar uma macarronada caipira. Eles amaram", conclui.
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