"Sempre fui determinada. Incentivada pela minha mãe, fiz o magistério, mas eu sabia que não queria dar aula, muito menos ser professora. Comecei a me informar sobre várias profissões e me identifiquei com a advocacia. Hoje me sinto plenamente realizada. Fui em busca do meu objetivo, me formei em Direito e com a graça de Deus, hoje, tenho uma seleta carta de clientes. Trabalho muito, mas é o que gosto e sei fazer."
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Ela tem como hobby a leitura. Adora ler, principalmente livros de história e os que agregam conhecimento. Curiosa e estudiosa, a advogada Beatriz Silveira Moura lutou muito para se tornar referência como advogada. Hoje, instalada em seu amplo escritório que divide com mais duas sócias, ele traz à memória todos os passos que deu, desde a infância vivida em Ponta Grossa (PR), acompanhando a trajetória dolorida da irmã, renal crônica, até a atualidade, depois de enfrentar algumas adversidades, todas superadas. "Minha família mudou-se para Londrina quando eu tinha 14 anos. Minha irmã precisava de fazer hemodiálise e meus pais foram vendendo o que tinham para custear o tratamento. Foi uma época difícil, mas que me deu amadurecimento e força para lutar por tudo que eu sempre quis. Ainda criança eu já ajudava financeiramente minha família. As coisas na minha vida foram conquistadas, nada foi de presente", revela a advogada, casada com Aloisio Serigioli Moura, mãe de Jonatas e André.
Quando adolescente, Beatriz ouvia da mãe que a carreira de magistério seria a opção certa para uma moça bem educada seguir. Chegou a estudar no IEL, em Londrina, mas sempre contrariada. "Eu não gostava, não queria ser professora. Eu fazia o curso para obedecer a minha mãe, que sonhava em ter uma filha professora. Na verdade eu gostava mesmo era de contabilidade. Quando chegou a época de fazer vestibular, me informei e prestei para Direito. Entrei na faculdade com 17 anos. Estudava à noite e eu era uma das poucas mulheres que faziam o curso. A grande maioria era toda formada por homens. Paralelamente trabalhava num Banco e no sétimo período da faculdade fui estagiar num escritório de advocacia", recorda.
Beatriz formou-se em 1989, na Universidade Estadual de Londrina. Durante 18 anos atuou num mesmo escritório, onde se dedicou intensamente, trabalhou e conquistou larga experiência, deixando aquele endereço em fevereiro de 2005. No mesmo ano, em abril, ela abria o seu próprio escritório. "Na época em que eu estava terminando a faculdade, já trabalhava, tirei o OAB provisório e participava das audiências. Especializei-me em advogar para grande empresas e, com a graça de Deus, hoje estou plenamente realizada. Meus clientes são fiéis, ativos, acabei tendo que ampliar o escritório e hoje somos em três advogados. Neste novo endereço estou desde agosto de 2007", comenta.
Sempre envolvida com processos, atendendo os clientes de Londrina e da região, a vida de Beatriz é corrida, sem muito tempo para o lazer. "Eu viajo muito por conta do trabalho. Fiz pós-graduação em Direito Empresarial, e sempre que posso estou lendo, acompanhando as mudanças, me reciclando. O advogado não pára de estudar nunca. Por isso tem que gostar muito, abdicar de algumas coisas e se dedicar. A única coisa de que não abro mão é de estar com a família nos finais de semana", conclui. Cristã praticante, ela atribui sua trajetória de sucesso a Deus. "Foi Ele quem me trouxe até aqui, que me ajudou a enfrentar lutas e que me dá disposição para trabalhar. Sem Ele nós não somos nada."
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