Advogado
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"Como todos, tenho meus heróis: Admiro pessoas simples e que não cultuam ostentação, a exemplo, no caso, a heroína Drª Zilda Arns que, com uma simples fórmula, como mágica, salvou e ainda salva milhões de pessoas. Mulher de sorriso fácil, terno, incansável e que sempre buscou o melhor para a humanidade. Características de pessoas brilhantes e notáveis. O seu gesto de amor a deixará para sempre nos anais da história da humanidade". (José Lourival Rodrigues Vasconcelos)
Ele é mineiro, nascido na cidade de Jacutinga em 1959, casado há 27 anos com Terezinha Vieira Vasconcelos, pai de três filhas: Heloísa, 20 anos, Isabella, 17 e Isadora Vieira Vasconcelos, 15. Católico atuante, membro da Paróquia São Vicente de Paulo, ele ressalta a importância da família na sua trajetória de vida. E fala com paixão sobre a carreira que optou, o Direito.
José Lourival Rodrigues Vasconcelos formou-se na Universidade Estadual de Londrina, em 1990, ato contínuo, foi aprovado na OAB/PR, com a inscrição nº. 17.066. É pós-graduado em Direito Civil, Processo Civil e, especialista em Direito do Trabalho. Na vida, galgou árduos e difíceis degraus, mas com vitória. Ele conta: "Meus pais, José Rodrigues Vasconcelos e Alvarina Lúcia Santos Vasconcelos, com três irmãos (Leovaldo, Sandra e Luis Fernando) saíram em busca de um lugar que houvesse perspectiva de futuro. Partiram de Minas Gerais para Itapira - SP (1964/65) e depois para Marumbi (1966/69), no Paraná, onde veio com o colega de profissão (Domingos Massa) para executar a construção do principal estabelecimento de ensino da cidade. Daí fomos para Fênix (1969), quando, aos 34 anos, faleceu ainda muito jovem. Minha mãe, com 31 anos, viúva, tornou-se professora do ensino primário e assim, educou os quatro filhos. Aos 11 anos, o primeiro trabalho como aprendiz numa oficina mecânica e serralheria progresso do Sr. João David. Mas desde muito cedo, já tinha como norte: a busca do conhecer. Sabia que a dedicação aos estudos seria a "janela para o céu". Aos 14 anos, quando minha família mudou para Katuetê - Paraguay, optei em ficar e continuar os estudos. O ginasial conclui em 1975. inicialmente, almejava ser arquiteto. Depois, advogado. Em 1976, aceitei o convite da família de origem portuguesa - D. Maria Luísa e o Sr. Antonio Martins Cardoso - decisão fundamental para a conclusão dos objetivos traçados desde jovem, assim, mudei para Maringá onde cursei o científico, no Colégio Gastão Vidigal com opção em arquitetura e, concomitantemente, no Instituto de Educação de Maringá, no curso de técnico em Contabilidade", relembra.
Porém, a carreira sofreu uma pausa. "Por razões que a própria razão desconhece, de 1978 a 1981 permaneci no Paraguay. Pois, segundo os amigos - era bom de bola - deveria "ser jogador de futebol" e, como todos os jovens, nutri o equivocado e passageiro sonho. Mais tarde, já em Londrina, voltando à realidade, fiz o curso de Direito na UEL. Colando grau em março de 1990", conta.
Assim, José Lourival Rodrigues Vasconcelos teve a sua vida de sonhos concretizada. "Tenho uma bela família, a convicção da fé regada pelo Evangelho na busca de Cristo e do Reino de Deus para mim e os irmãos. E hoje, posso garantir que fiz a opção certa. O Direito é apaixonante. E com deveres cotidianos: responder e-mails, consultar agendas, ser cordial, analisar processos, provas, fundamentar e construir petições, defender ideais, comparecer às audiências, atender a mais uma ligação. Sem, contudo e jamais, olvidar do envolvimento em prol da Justiça e de modo que a nossa sociedade viva melhor! Através da profissão de advocacia consegui vislumbrar o que realmente faz a diferença entre nações pobres e ricas, qual seja: a atitude, moldada ao longo dos anos pela educação e cultura. E creio que a ética e a moral são princípios basilares da boa advocacia. E imbuído de que: se houver dúvida entre o direito defendido e à Justiça, sem dúvida, opto pela Justiça, sempre". E conclui com uma citação de Olavo Bilac: "O advogado para triunfar e apurar a sua arte, deve ter, além da vocação, do talento e da cultura jurídica, uma compreensão profunda da natureza humana, pois terá sempre em suas mãos a liberdade do homem, o futuro de uma família e o destino de uma vida".
Como hobby, o advogado joga futebol. "Já atuei nas cidades de Fênix, Maringá e em Katuetê, no Paraguay, na equipe General Bernardino Gabalheiro. Mas hoje, apenas por lazer. O Direito exige tempo, pesquisa, estudo, dedicação. E eu amo a minha profissão", conclui.
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