"Sou feliz porque gosto do que faço e criei uma família linda."
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Um homem simples, sempre com sorriso no rosto, apaixonado pela esposa Cidinha e amante da profissão. Esse é Sávio Cembraneli. Nasceu no campo e foi morar na cidade apenas aos 8 anos. "Conta Sávio. "Nasci na fazenda Itaim, que pertence ao município de Taubaté (SP), de propriedade de meu avô paterno, que já nos idos de 1915, quando foi comprada, estava dotada de luz elétrica, água encanada e telefone, benfeitorias efetuadas pelo anterior proprietário, o Barão do Rio Branco. Após uma enfermidade de minha avó materna, fomos morar em Pindamonhangaba (SP), onde moramos por alguns anos e depois voltamos para Taubaté. O menino que fez parte do primário na cidade indo a cavalo mudou-se para a cidade de Novo Horizonte-SP, onde seu pai tinha uma fazenda de café e sua mãe era professora secundária. Mudou-se para Lins (SP) aos 14 anos para estudar. "Estudou como interno no Colégio Salesiano, depois no Colégio Americano, importantes estabelecimentos de ensino do interior paulista. Posteriormente, mudou-se para Ourinhos, também no interior paulista.
Na juventude, Sávio sonhava com a Medicina, queria ser médico, mas na vida seguiu um caminho diferente. Esse sonho não se efetivou, porém, começou a perceber que me daria bem na área do Direito. Influenciado por amigos e familiares, decidiu pelo Direito. Naquele tempo, a faculdade era em Londrina, e por isso vim para cá, relembra. Ele já havia se casado, e estava trabalhando na Companhia Ipiranga, de petróleo, mas vendo que precisava continuar os estudos, resolveu vir para Londrina estudar e trabalhar.
A universidade foi um tempo importante na sua formação como cidadão, principalmente por causa do contato com os professores e os colegas. "A faculdade dá um polimento ao cidadão, mas depois precisamos nos esforçar para buscar mais conhecimento, afirma.
Saindo da faculdade, fez sociedade com Saturnino Fernandes Netto, com quem ficou por 18 anos trabalhando. Assim fizeram seus nomes na concorrida área da advocacia. "
"Nós não tínhamos nem uma sala própria. Um professor da Universidade de Londrina - Uel, onde me formei, o Dr. Diaoli Lopes Busse que tinha sala junto com o Dr. Floriano Yabe, no edifício Júlio Fuganti, gentilmente cederam o espaço para trabalharmos lá e nós aceitamos", conta. Era uma pequena sala com duas mesas, cinco cadeiras, uma geladeira e dois jovens advogados sedentos por conhecimento e trabalho. Seu primeiro cliente chegou com uma causa muito interessante e difícil, mas eles venceram, e, com essa vitória, vieram os recursos para a abertura do primeiro escritório próprio de Sávio. Em algum tempo, os s ócios tinham dois escritórios, um em Londrina e outro em Ibiporã (PR), onde Sávio além de advogar, foi nomeado procurador do município. "Sávio veio morar em Ibiporã pelas amizades que tinha aqui.
Simpático e eloquente, Sávio é um homem realizado. "Sempre teve facilidade em fazer amizades, e isso o ajudou muito em sua vida profissional." Sua clientela e sua rede de relacionamentos é extensa graças a essa imagem agradável que transmite e à companhia alegre.
A história de amor entre Sávio e Cidinha começou de um jeito um tanto engraçado. Conta Sávio:""Conheci minha esposa em Ourinhos. Ela foi a primeira moça que viu naquela cidade. Eu já tinha 20 anos e ela, 15, quando fui apresentado a ela por uma querida prima. Após a apresentação, e tendo ela se afastado, falei para minha prima: 'Vou me casar com essa garota. Minha prima riu da situação, dizendo que ela era muito jovem e certamente sequer pensava em tal assunto. Nosso namoro demorou para acontecer, mas pela minha persistência eu a conquistei e estamos juntos há 40 anos, relata. E, apaixonado, conta: ""Desde que nos casamos, temos o hábito de ir a Londrina uma ou duas vezes por semana para jantar, dançar e namorar. Nós dançamos até hoje juntos. Minha mulher é formidáv el." Do casamento feliz vieram três maravilhosos filhos. Sandra, a mais velha, é juíza em Londrina, casada com Eduardo e já deu aos pais três netos trigêmeos, Eduardo, Ana Clara e Beatriz. Thaís, a filha do meio, é dentista e advogada, mas atua na área odontológica. E o caçula é Bruno, advogado e braço direito do pai no escritório. "Tenho a satisfação de ter criado bem meus filhos. Dei meu exemplo e nenhum deles tem vícios ou problemas de conduta, orgulha-se o pai, que faz questão de manter os laços com os filhos investindo em tempo de qualidade com eles. "O Bruno, como mora conosco, almoçamos juntos, já a Thaís e a Sandra vêm almoçar conosco mais nos fins de semana"."
Como marido, pai e profissional bem-sucedido, Sávio conclui: ""Eu gosto do que faço, trabalho bastante, gosto de trabalhos sociais, de me comunicar e de me superar. Criei uma família linda, todos dedicados e respeitados profissionais. Não sonhava que teria filhos tão bons quanto eu tenho."
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